Mundo Índia quer comprar petróleo do Irã após alívio de sanções: Fonte
Estados Unidos e Irã dão o primeiro passo para salvar o acordo nuclear
Washington e Teerã iniciam o diálogo para retomar os compromissos pactuadosA mesma cidade, mas salas diferentes. A Administração de Joe Biden e o Governo Hasan Rohani deram os primeiros passos em Viena para abrir uma nova etapa e retomar os termos do pacto selado em 14 de julho de 2015, que buscava impedir que o Irã se tornasse uma potência nuclear. Seus diplomatas não se sentaram cara a cara nesta terça-feira. Nem sequer estavam no mesmo hotel. Mas sua mensagem circula de uma parte a outra por meio dos diplomatas europeus que participaram da reunião do chamado Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA, na sigla em inglês).
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(Bloomberg) -- Refinarias estatais da Índia estão preparadas para comprar petróleo iraniano assim que as sanções dos Estados Unidos forem aliviadas, segundo uma autoridade do governo.
As refinarias começaram a se preparar com antecedência para a possível remoção das penalidades de modo que possam rapidamente firmar contratos com o Irã, disse um representante do Ministério do Petróleo, que pediu para não ser identificado. Isso inclui a elaboração de termos comerciais e a implementação de mecanismos para avaliar rapidamente a qualidade do petróleo, disse a autoridade.
A Índia tem manifestado apoio às compras de petróleo iraniano recentemente ao lamentar o preço dos suprimentos da Arábia Saudita. O terceiro maior importador do mundo também sinalizou a intenção de diversificar suas fontes de petróleo, na esperança de que o novo governo dos EUA adote uma postura mais branda em relação a produtores sancionados. A crítica coincide com uma demanda menor no país devido ao aumento dos casos de Covid-19.
Biden mantém 'posição de irracionalidade' sobre Venezuela, diz chanceler
O presidente americano, Joe Biden, "optou por manter uma posição de irracionalidade", ao desconhecer o governo venezuelano de Nicolás Maduro - afirmou o chanceler Jorge Arreaza, que, ainda assim, tentou restabelecer o contato com a nova Casa Branca. Observou, no entanto, que o novo governo "optou por manter uma posição de irracionalidade", ao considerar como presidente da Venezuela o líder da oposição Juan Guaidó, após a reeleição de Maduro em 2018. Os críticos do herdeiro político de Hugo Chávez alegam que as eleições foram fraudulentas."Enviamos mensagens", disse o chanceler na entrevista concedida à AFP em seu gabinete em Caracas.
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Refinarias indianas têm comprado novos tipos de petróleo fora do Oriente Médio, como da Guiana e da Noruega, ao mesmo tempo que importam mais dos EUA para reduzir a dependência de produtores da Opep.
As exportações iranianas despencaram depois que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, endureceu as sanções em 2018 e encerrou isenções para alguns países em 2019, incluindo a Índia. O Irã e potências mundiais começaram esta semana a tentar ressuscitar um acordo nuclear. Embora tenha havido avanços, o caminho para a flexibilização das penalidades e aumento acentuado das exportações de petróleo permanece incerto.
A Índia - antes segundo maior cliente do Irã - importa mais de 85% de suas necessidades totais de petróleo. Ter acesso ao petróleo iraniano traria uma série de benefícios, como barris mais baratos e um ciclo de crédito mais longo, enquanto a viagem mais curta reduziria custos de frete. A China, entretanto, recentemente aumentou as compras do país sancionado para cerca de 1 milhão de barris por dia.
Porta-vozes das maiores refinarias estatais - Indian Oil, Hindustan Petroleum e Bharat Petroleum - não quiseram comentar.
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©2021 Bloomberg L.P.
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