Mundo O que disseram ao Congresso testemunhas que ouviram telefonema entre Trump e o presidente da Ucrânia
Pelosi diz que Trump admitiu suborno; inquérito de impeachment se intensifica
Pelosi diz que Trump admitiu suborno; inquérito de impeachment se intensificaWASHINGTON (Reuters) - A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse nesta quinta-feira que o presidente Donald Trump já admitiu ações que equivalem a suborno no escândalo da Ucrânia que está no cerne do inquérito de impeachment liderado pelos democratas.
Timothy Morrison, especialista em Ucrânia na Casa Branca, declarou ao Congresso que percebeu de maneira imediata o caráter extremamente sensível do diálogo telefônico entre Trump e o presidente da Ucrânia , Volodimir Zelenski, em 25 de julho. Na ligação, que teve a transcrição publica pela Casa
Presidente dos EUA diz que divulgação será completa e sem edições. Telefonema em que supostamente Trump pedia investigação contra filho de Joe O presidente da Ucrânia , Volodymyr Zelensky, com a delegação do país no debate geral da ONU nesta terça-feira (24), em Nova York.

Três testemunhas que escutaram em primeira mão o telefonema de 25 de julho entre Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, depuseram nesta terça-feira (19/11) perante o Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes (deputados) dos EUA. E duas afirmaram considerar o teor do telefonema — o qual desencadeou o inquérito de impeachment contra Trump — "impróprio" e "incomum".
O tenente do Exército Alexander Vindman, veterano da Guerra do Iraque e principal especialista em Ucrânia do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, afirmou que, ao escutar o telefonema, "eu sabia que teria de reportá-lo ao conselho jurídico da Casa Branca", em referência ao órgão encarregado de aconselhar os presidentes americanos quanto a questões legais da administração.
Presidente do Congresso dos EUA acusa Trump de "suborno" no caso ucraniano
Presidente do Congresso dos EUA acusa Trump de "suborno" no caso ucranianoA presidente da Câmara dos Representantes disse que o "depoimento devastador" dado por duas testemunhas na quarta-feira "corroborou as evidências de suborno de Trump" em suas pressões sobre a Ucrânia para ajudá-lo a prejudicar um adversário na reeleição em 2020.
Trump disse que permitirá a divulgação da transcrição e nega ter cometido algum erro. Logo após a fala de Pelosi, ele recorreu ao Twitter para se É improvável que o telefonema entre Trump e o presidente da Ucrânia tenha sido gravado, dizem especialistas. Segundo reportagem do jornal The
Nele, Vindman relata ter ouvido Trump , pessoalmente, pressionar o presidente da Ucrânia , Volodymyr Zelensky, durante uma conversa O militar é a primeira testemunha desta investigação que tenta estabelecer se Trump abusou de seu poder no polêmico telefonema de 25 de julho ao
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"Francamente, eu não conseguia acreditar no que eu estava escutando", declarou Vindman. "Houve provavelmente um elemento de choque de que, de certa forma, meu maior medo quanto a como a política perante a Ucrânia se desenrolaria estava de fato se desenrolando, com consequências significativas para a segurança nacional americana."
"É impróprio para o presidente dos EUA exigir que um governo estrangeiro investigue um cidadão americano e oponente político, especialmente em um país onde há, no mínimo, a suspeita quanto a se seria uma investigação imparcial e que haveria implicações significativas se isso se tornasse público", continuou o tenente.
Trump ataca ex-embaixadora na Ucrânia que depõe em inquérito sobre impeachment
Trump ataca ex-embaixadora na Ucrânia que depõe em inquérito sobre impeachmentTrump, alvo da investigação, disse que "tudo ficou mal nos lugares por onde Marie Yovanovitch passou", destacando que "é um direito absoluto do presidente dos EUA indicar embaixadores".
O telefonema aconteceu depois de Trump ordenar ao governo norte-americano que congelasse quase US$ 400 milhões de ajuda dos EUA à Ucrânia . Trump disse a Zelensky que o procurador-geral William Barr entraria em contato com ele sobre a reabertura da investigação sobre a empresa
O telefonema entre o presidente dos EUA, Donald Trump , e o seu homólogo ucraniano no centro da investigação de impeachment do Congresso foi Jennifer Williams, que estava ouvindo a ligação em 25 de julho, testemunhou que a insistência de Trump de que a Ucrânia realize investigações
"Sem dúvida resultaria em a Ucrânia perder o apoio bipartidário (dos EUA), minando a segurança nacional americana e fazendo avançar os objetivos estratégicos da Rússia na região."
A segunda testemunha do dia foi Jennifer Williams, assessora do vice-presidente Mike Pence, que disse ter achado o telefonema "incomum porque, em contraste com outros telefonemas presidenciais que eu havia acompanhado, esse envolvia uma discussão que parecia ser sobre uma questão de política interna (americana)".

No telefonema em questão, Trump pediu a Zelensky que a Ucrânia investigasse Joe Biden, potencial candidato democrata nas eleições presidenciais de 2020, e seu filho Hunter Biden, que trabalhou em uma empresa ucraniana de energia.
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Trump nega, porém, que tenha condicionado a liberação de ajuda militar para a Ucrânia à "Será que os democratas vão se desculpar depois de ver o que foi dito no telefonema com o presidente Segundo o documento liberado pela Casa Branca, Trump diz a Zelensky: " Ouvi dizer que você tinha
Image caption Trump diz que ligação com presidente ucraniano, mote de pedido de impeachment, foi 'totalmente apropriada'. A gota d'água para o movimento do Partido Democrata — que tem maioria na Câmara — foi uma ligação telefônica entre Trump e o presidente da Ucrânia , Volodymyr
Em troca, há suspeitas de que o presidente americano tenha retido apoio militar à Ucrânia — despertando a acusação de que ele teria usado seu poder para pressionar um país estrangeiro a influenciar nas eleições americanas. Trump afirma que a ligação foi "perfeita", que não houve pressão sobre a Ucrânia e que o processo de impeachment é uma "caça às bruxas" protagonizada pelos democratas.
Pelo Twitter, Trump atacou as duas testemunhas já ouvidas nesta terça, chamando-as de "Never Trumpers" — como se refere a republicanos que se opõem ao presidente do próprio partido.
Em seu depoimento, Vindman mencionou as críticas, chamando de "repreensíveis" os "ataques individuais" contra servidores públicos. "É natural discordar e entrar em debates acalorados, o que é costumeiro em nosso país desde os tempos dos fundadores (do Estado independente americano), mas não devemos recorrer a ataques pessoais", declarou.
A respeito da acusação de que o governo Trump teria retido assistência militar à Ucrânia em troca da investigação contra Biden, tanto Vindman quanto Williams afirmaram não ter conhecimento de nenhum oficial de segurança do país que apoiasse a decisão de reter os quase US$ 400 milhões que os EUA pretendiam ceder aos ucranianos para contrapor a influência russa no país.
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O processo. Cerca de dez testemunhas ouvidas pela Câmara até agora afirmaram ter havido um esforço por Trump e aliados para "pressionar a O processo de impeachment tem como foco central um telefonema de 25 de julho entre Trump e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia , no qual
Duas semanas depois, Vindman disse que ouviu a ligação entre Trump e o presidente da Ucrânia , Vladimir Zelensky. No telefonema , que motivou a abertura do processo de impeachment, o republicano pediu para o colega ucraniano investigar a interferência nas eleições e Joe Biden e seu
Audiências públicas
Esta terça-feira foi o terceiro dia de audiências públicas relacionadas ao processo de impeachment contra Trump.
Nos dias anteriores, foram ouvidos outros funcionários e diplomatas envolvidos nas relações entre EUA e Ucrânia — esta vez, porém, foi a primeira em que depuseram em público pessoas que escutaram ao telefonema em primeira mão.
Também depõem nesta terça Kurt Volker, ex-assessor especial dos EUA à Ucrânia, e Tim Morrison, que também escutou o telefonema de 25 de julho.
Em seu depoimento prévio a portas fechadas, Volker havia afirmado que o advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, comandava um canal extraoficial de comunicação diplomática com os ucranianos.
Ele reforçou a acusação em sua fala nesta terça, dizendo que Trump "claramente recebia informações de outras fontes (que não as diplomáticas), incluindo Giuliani", declarou.
Mas disse que não tinha "ciência de estar participando de um esforço para instar a Ucrânia a investigar Biden".
Morrison, por sua vez, havia afirmado no depoimento fechado que se sentia desconfortável com a ideia de os líderes ucranianos estarem envolvidos na política interna americana, e que também reportou o teor do telefonema ao conselho jurídico da Casa Branca.
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